A cada dia, nos tornamos pessoas mais conscientes sobre a necessidade da acessibilidade no cotidiano, para facilitar a mobilidade com mais conforto para usuários de cadeira de rodas, bengala ou qualquer outro tipo de necessidade especial. Tendo isso em vista, projetos residenciais vem trazendo este conceito de desenho universal de acessibilidade, que consequentemente tem refletido em aproximadamente 20% na valorização destes imóveis. Atualmente, cerca de 25% da população do país necessita destes recursos, que também são fundamentais para idosos, gestantes, grávidas e obesos.
Entretanto, muitos investidores ainda se mostram resistentes à adequação de seus imóveis, pois acreditam que pode encarecê-los, além de não agradar visualmente futuros proprietários. Entretanto, especialistas no setor afirmam que este tipo de adaptação não torna o projeto mais caro, mas melhora a qualidade do espaço dos habitantes.Para adaptar um imóvel, a norma ABNT NBR 9050:2004 fornece orientações e todos os critérios técnicos a serem levados em consideração em relação à acessibilidade em qualquer tipo de casa, informa o site da Agente Imóvel. Ainda segundo a norma, são classificados como “acessíveis” todos os imóveis que priorizam a independência e o conforto de pessoas com qualquer tipo de limitação.
Em suas orientações gerais, imóvel acessível é aquele que, por exemplo, elimina qualquer tipo de desnível que possa existir no decorrer do percurso em seu interior, assim como uma superfície que evite derrapamentos e trepidações. A circulação também deve ser livre, dando espaço para que o usuário se movimente o máximo possível e sem qualquer dificuldade.
Cada vez mais arquitetos e engenheiros vêm notando a importância desses projetos para um Brasil que espera, que até 2050, a população de idosos – parte do público alvo de projetos acessíveis – mais que dobre no país.
