A jornalista Letícia Wacholz esteve na índia por uma semana, de onde contou o que aconteceu na COP7 em Nova Delhi, por todos os lados. Na edição de hoje, as conclusões da Conferência, que já teve a 8ª edição programada para Genebra, na Suíça, em 2018.Pelas manifestações da organização, fica claro que o terror que reinava da ameaça de erradicação da cultura do tabaco de uma hora para outra, era irreal, além de ser impossível. Saiu de Dehli uma sinalização de paz no campo, mas indicando que o caminho traçado é a diversificação, como apontou a Chefe do Secretariado da Convenção-Quadro, a brasileira Vera Costa e Silva. E isso deve acontecer gradualmente.Entendo que enquanto for permitido fumar no mundo, alguém vai produzir tabaco, vender e gerar renda como faz o Brasil hoje, exportando 87% de sua produção. Não podemos ignorar isso, assim como não podemos deixar de trabalhar no avanço da diversificação das propriedades, que já está em marcha, mas precisa ser acelerado. Hoje o fumicultor planta sua safra de tabaco e na resteva, aproveitando o adubo da lavoura, planta principalmente milho, o que torna Venâncio o quatro maior produtor do grão no RS.